Partindo da ótica de cinéfilo radical, Jacob Pinheiro Goldberg escreveu Psicologia em Curta-metragem (2008). Trata-se de uma composição original que reúne testemunhos pessoais como espectador e críticas de contexto que abrangem a mídia da imagem na sua interpretação social. O cinema em uma câmera interiorizada, digamos. De maneira a jogar com ferramenta poética e científica, ele leva para o divã, entre outros, Akira Kurosawa, Eisenstein, Steve Spielberg, David Lynch, personagens e diretores de cinema. Ancora o Encouraçado Potenkim em Copacabana e faz o contexto de Tropa de Elite, num histórico debate sobre a violência com o Professor Piquet Carneiro, de Harvard, publicado no Primeiro de Janeiro, no Porto, Portugal.A linha-mestra é de que na aldeia global, pela TV, pela Internet, pelo cinema estamos todos plugados, antenados, em "atuação". Ninguém escapa ao script.
Polêmico e versátil como em toda sua produção, este livro confirma o que dele disse Marília Librandi Rocha, em sua tese de doutoramento (USP): Goldberg é o intelectual do exílio moderno no palco rotativo, e desta vez mirando o cinema, na Ética e na Estética. Humanismo e manipulação. terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Psicologia em Curta-metragem
Partindo da ótica de cinéfilo radical, Jacob Pinheiro Goldberg escreveu Psicologia em Curta-metragem (2008). Trata-se de uma composição original que reúne testemunhos pessoais como espectador e críticas de contexto que abrangem a mídia da imagem na sua interpretação social. O cinema em uma câmera interiorizada, digamos. De maneira a jogar com ferramenta poética e científica, ele leva para o divã, entre outros, Akira Kurosawa, Eisenstein, Steve Spielberg, David Lynch, personagens e diretores de cinema. Ancora o Encouraçado Potenkim em Copacabana e faz o contexto de Tropa de Elite, num histórico debate sobre a violência com o Professor Piquet Carneiro, de Harvard, publicado no Primeiro de Janeiro, no Porto, Portugal.A linha-mestra é de que na aldeia global, pela TV, pela Internet, pelo cinema estamos todos plugados, antenados, em "atuação". Ninguém escapa ao script.
Polêmico e versátil como em toda sua produção, este livro confirma o que dele disse Marília Librandi Rocha, em sua tese de doutoramento (USP): Goldberg é o intelectual do exílio moderno no palco rotativo, e desta vez mirando o cinema, na Ética e na Estética. Humanismo e manipulação.
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Minha Série: O Índice do Medo
Trama atual com um bom nível de suspense, tensão, dúvidas e IA. Adorei!!
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Demorei a conseguir assistir por muitas razões mas estou adorando! Realmente é tudo o que falavam na época! Ação, espionagem, reviravolta...
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Uma série com o tipo de suspense na medida certa e bem intrigante!
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